Até que surgiram outras três flores: Liberdade, Humildade e Paz. A flor da Liberdade dava a liberdade de fazer o que antes não podiam; a da Humildade as pessoas eram mais humildes, simpáticas e tinham atitudes diferentes (que eram melhores) e a da Paz transmitia o sossego e o descanso, onde não havia guerra e voltava-se ao passado. Mas elas, primeiro, tinham de crescer, para fazerem o seu efeito. Precisavam de Sol e onde cresciam melhor era no campo, onde apanhavam Sol! Só que, quando estavam prestes a crescer e dar efeito, alguém arrancou uma das folhas da planta da Paz e, assim, a planta não conseguia crescer. Até que eu vi uma pessoa ali a passar e perguntei-lhe:
─ Ei, tu, por acaso, arrancaste uma folha de uma das plantas da Paz?
─ Olá, sim. Eu arranquei e, se quiseres, vais ter de me apanhar.
Passado algum tempo, consegui-a apanhar e pedi-lhe a folha de volta. Era só pô-la na terra e a planta crescia na mesma, e eu perguntei:
─ Qual é o teu nome?
─ O meu nome é Lia e eu até te posso devolver a folha, mas eu queria investigar para é que ela serve.
─ Está bem. Então, a planta serve para nos dar Paz e não a podemos partir, ela não deixa que voltemos a ter guerra.
-Ah! Ok. Desculpa.
E devolveu a folha e as plantas voltaram a crescer.
Matilde Guerreiro, 5.º G