PARTE 2: Colaboração#042

A flor da democracia brotou, os prados encheram-se de alegria. Deixou de haver um só partido político e todas as flores passaram a votar livremente.

Caiu a flor da ditadura, vingou a democracia.

A flor de melhor vida cresceu, surgiram novas ideias e o desenvolvimento chegou. A informação deixou de ser controlada, passou-se a falar, ler e escrever livremente.

Caiu a flor da censura, vingou a flor de melhor vida.

A flor da paz e da justiça foi erguida, ouviu-se:

- “O povo unido jamais será vencido.”

Todas as flores passaram a relacionar-se livremente e terminou o medo do cato (Pide).

Vingou o respeito, a paz e a justiça.

A nossa missão é manter estas flores bem vivas.

Rita Bernardo, 5.ºH

PARTE 2: Colaboração#041

O cravo saiu à rua e fez florescer o que o povo vira afastado de si durante tantos, tantos anos. O poder do amor, da coragem, do desejo de paz e da esperança derrotou o medo, a injustiça, a opressão e a fome.

Em tempos antigos, representou deuses. Noutros países foi encarado como símbolo de boa sorte, o amor pelos pais e até como símbolo de fidelidade, mas nunca julgara ele, um simples cravo, ter o poder de transportar a esperança e semear a liberdade.

O cravo viu nascer sorrisos em rostos anteriormente infelizes. Sentiu os abraços intensos dados a quem vinha da guerra. Ouviu com alegria os risos de crianças nos recreios das escolas. Conseguiu escutar conversas, pois estas já não eram sussurradas. Os dias tornaram-se mais leves e luminosos. O sol já não era apenas para alguns, o sol era para todos!

Com emoção, viu uma semente sua ser plantada no coração de cada português e assistiu, orgulhoso, ao renascer de um novo Portugal.

Laura Monteiro, 5.ºH

PARTE 2: Colaboração#040

A flor cresceu e Portugal mudou completamente!

Não tinha havido sangue, o ambiente foi de festa! Flores nos canos das espingardas anunciaram um novo tempo!

Eram tantas as flores que o povo ficou “louco” ao pensar na liberdade que tinha conquistado!

Aquela terra onde só existiam quatro plantas ruins, transformou-se!

Defendia-se livremente a eleição dos governantes deste país, onde reinava a paz.

Não havia medo de dizer o que se pensava, as pessoas circulavam livremente sem ser presas!

Os direitos foram uma conquista, fosse no trabalho, na saúde ou na educação!

Rapazes e raparigas podem agora sonhar juntos!

As escolas foram renovadas, já não é obrigatório ter o chefe do Estado pendurado por cima do quadro negro da sala!

Nasceu um novo país, com novas plantas: democracia, paz e justiça, melhor vida! Nasceram como nunca se tinha visto!

Gonçalo Santos, 5.º H

PARTE 2: Colaboração#039

Foram muitas as flores que, depois deste dia tão importante, começaram a desabrochar. As flores dos direitos, da alegria, da união, do reconhecimento e da conquista. Mas, havia uma que se destacava entre todas elas - a flor da esperança.

Esta invadia todo o país e em todas as casas existia uma, por mais pequena que fosse. Esta flor era tão poderosa que fazia com que todas as outras se unissem para um bem comum, em prol de um país mais feliz e justo.

A flor da esperança conseguiu unir todas as outras e abolir as flores ruins da censura, da injustiça, da falta de oportunidades e da discriminação.

Esta flor, que cresceu neste dia tão importante de abril, marcou o início de uma nova fase de prosperidade e de crescimento de flores como a da liberdade de expressão e de pensamento e de tantas outras que ainda hoje permanecem vivas.

Cabe a cada um de nós cuidar de cada uma delas e fazer com que continuem a crescer por muitas gerações.

Filipa Tavares, 5.ºH

PARTE 2: Colaboração#038


A vida estava de facto a mudar… Os dias escuros de tristeza, medo e receio tinham chegado ao fim.

A oportunidade de podermos eleger livremente os nossos governantes abriu as portas para uma nova realidade há muito oprimida.

Os sonhos das pessoas puderam finalmente dar lugar a uma jornada contínua de luta e trabalho por melhores condições de vida.

Ao longo destes 50 anos foram feitas muitas conquistas, mas continuamos diariamente a trabalhar para uma cultura de paz, melhores salários, oportunidades iguais de acesso à educação, à saúde, ao emprego e à justiça.

Estamos no bom caminho, mas ainda há muitas ervas daninhas que persistem e é necessário arrancá-las para dar lugar a outras plantas que nos permitam continuar a realizar os nossos sonhos.

VIVA A LIBERDADE!

Guilherme Silva 5.º I

PARTE 2: Colaboração#037

Em festa, entoavam-se lindas canções, "Depois do Adeus" foi o sinal tão esperado que destruiu a planta da ditadura e fez nascer a planta da democracia! Estava cortado o caule da opressão.

Portugal produziu símbolos de abril que trouxeram consigo sentimentos de liberdade. A música e a cultura foram alimentos das novas plantas que vieram mudar o jardim de Portugal!

Há medida que as plantas foram crescendo, Portugal tornou o seu jardim num reino de paz! Homens e mulheres promoveram amizades e colaboração.

As plantas foram cuidadas e nasceram formando associações que representam a liberdade de expressão. A liberdade de manifestação livre, de ideias e pensamentos sem medo se sem culpa. Países irmãos abraçam-se tornando a independência a flor mais bonita do seu país!

A flor da educação fez nascer novos botões: todos podem ir à escola, sem diferença no acesso à universidade, aos livros, à cultura!

Sem censura tornou-se num país mais aberto, mais consciente, mais democrático!

Um jardim onde as plantas convivem, hoje, de forma justa e igualitária!

Jaime Silva, 6.ºH

PARTE 2: Colaboração#036

É Primavera! É Abril! Mantos verdes de esperança acolhem novas plantas que ajudam a pintar os campos, onde a liberdade é a planta rainha!

É neste campo, agora sem grades ou portões, que aqueles que, separados pela guerra, se encontram! Olham entusiasmados para a planta da paz! Enamorados olham as novas plantas e retiram delas a seiva da mudança! Apaixonados alimentam as plantas de melhor vida, cuidam das pétalas de melhor trabalho, de melhor salário, de maior segurança!

Regam a planta do direito que os deixa gozar livremente os tempos de lazer! Entre olhares enternecidos vão juntos à escola, partilham salas e espaços, riem, convivem, dando as mãos e expressam livremente pensamentos e desejos.

Aproximam-se, abraçam-se, fazem juras de amor, num país que continua a ter gente acolhedora, gente de trabalho, sonhadora, viajante e onde a flor da liberdade vingou!

Moram no campo da esperança, onde a planta da igualdade se desenvolve e se ramifica em justiça, em integração, em comunidades, em associações, que gritam em alta voz: Liberdade!

Apaixonados pela vida e pelo seu país, estes jovens são mudança de um jardim que por magia se tornou LIVRE!

Ana Carolina Alves, 6.ºH