PARTE 2: Colaboração#025

Na terra da flor da liberdade, as pessoas todos os dias davam o seu melhor para a fazerem florescer. Regavam-na e mantinham afastadas as plantas más, da pobreza, da ditadura, da prisão e da guerra. Era o povo de uma aldeia que lutava por aqueles que não o conseguiam fazer. No vale, onde viviam, também acolhiam e ajudavam aqueles que fugiam da fome, do conflito, da miséria e da tirania trazidos pelas flores dominantes.

Planeavam missões de resgate dos familiares dos já acolhidos que estivessem presos. Os mais ágeis infiltravam-se pelas masmorras, soltavam-nos e levavam-nos até ao vale.

Ao longo dos anos começaram a planear uma revolução e deixavam a planta da liberdade cada vez mais forte. Assim que alguns dos soldados deixaram de apoiar as flores malvadas, todos os outros fizeram o mesmo. Foram falar com a liberdade e os seus adjuntos e formularam um plano que arrancou as plantas da ditadura, da prisão, da pobreza e da guerra do trono, pondo a flor da liberdade ao comando. E dessa forma, no dia 25 de abril de 1974 puseram toda a população a gritar:

- Viva a LIBERDADE! - Saltavam de alegria enquanto lançavam cravos vermelhos pelos canos das suas espingardas.

A liberdade deixou de estar sozinha a gerir o país, pois cresceram as plantas da PAZ, JUSTIÇA e MELHOR VIDA para a ajudar e aconselhar.

Sara Mota, 6.ºD