Até que... um certo dia de Verão, na rua das plantas boas apareceu, de repente, um ladrão, roubando a flor da paz. Todos os cidadãos começaram a lutar sem parar, chamando nomes uns aos outros, mas no meio desta confusão havia uma família muito alegre, que ao ver isto decidiu alertar os vizinhos, para descobrirem quem havia roubado a planta. Um dos vizinhos afirmou que, no dia anterior, tinha visto um homem vestido de preto que havia roubado a flor. A seguir a isto começaram a discutir:
─ Viste para onde ele foi?
─ Como foi muito rápido a correr, só consegui ver que ele foi para um prédio ali ao lado, o 55!
─ A sério? Eu já fui muitas vezes ajudar a D. Teresa, que mora nesse prédio, a tomar os comprimidos e a fazer o jantar.
Então, no dia a seguir, lá foram eles ao prédio 55 procurar o ladrão! A vizinha também tinha afirmado que o ladrão era do terceiro piso. Quando chegaram tocaram à campainha. O homem foi lá ver quem era, e afirmou não saber de ladrão nenhum, mas o vizinho reconhecia perfeitamente a cara do homem. A família exigiu entrar e, ao entrar, viram a flor que estava dentro de um vaso com água. Correram todos para a apanhar, fugindo do prédio, deixando o homem zangado.
A família foi falar com o presidente, pondo a flor no sítio dela. Ao falar com o presidente, começaram a discutir:
─ Eu quero pôr uma grade! - exigiu o pai.
─ Eu também! - exigiu o filho.
─ Ok, ok, calma! - exclamou o presidente. - Irei pôr uma grade à volta da rotunda.
Gritaram todos cheios de alegria.
E assim foi, foi colocada uma grade e mais polícias a vigiar a rotunda. E nunca mais nenhuma flor foi roubada.
Afonso Chambel Pereira, 5.º G