PARTE 2: Colaboração#010

Mas... ao fim de algum tempo, viram que nem só flores boas cresciam, pois as plantas da pobreza e da tristeza cresciam sem parar, e a da liberdade quase que murchava.

Mas, neste jardim, nasceram também a flor da ajuda e a flor da felicidade, e todos passaram a ajudarem-se uns aos outros, os que mais tinham ofereceram esmola aos mendigos, e aos que se sentiam tristes e sós ofereciam a sua própria companhia.

A flor da pobreza murchou, a da liberdade continuou a crescer sem parar e todos começaram a viver mais felizes. As flores do dinheiro, do trabalho e do salário tinham todas o mesmo tamanho e todos as regavam para que nunca murchassem.

Até que um dia, a flor da liberdade diminuiu, a da pobreza voltou a crescer, não parava de vibrar, a da ajuda morreu e a da injustiça cresceu. Alguns voltaram a ficar sem abrigo, o dinheiro diminuiu, pararam de se ajudar e a flor da felicidade murchou!...

As pessoas não sabiam o que fazer.

Então, alguém reparou numa flor murcha, que ninguém alimentava, era a flor do respeito. "Será que esta flor nos vai salvar"?

Maria Salvador, 5.º D