PARTE 2: Colaboração#011

Num dia, passado muito tempo, uma velhinha chamada Amália decidiu ir ao museu das flores mais guardadas do mundo, as da Melhor Vida, da Democracia, da Paz e da Justiça.

Ela sempre achou que aquela história que contavam desde que era muito pequena fosse mentira, mas foi porque muita gente lho recomendou.

Quando chegou ao museu fiou encantada com a beleza daquele edifício. Foi entrando, deu um passo para dentro daquele elevador que a levava para ver a flores.

─ PING- apita o elevador.

Todas a pessoas ficaram muito animadas pelo que as esperava.

Tão bonitas que eram! Ficou muito impressionada com o que viu.

Ela, quando se aproximou, sentiu a energia das plantas.

Passado alguns dias, soube-se nas notícias que aquelas flores importantes tinham sido roubadas e pediam para que as pessoas se preparassem para a pobreza, fome, guerra, entre outras coisas...

─ Ai, valha-me Deus! Que não tenha sido o meu filho, que sempre foi muito rebelde -implorou a Amália.

─ PING- a campainha tocou.

─ Quem será que é? Não espero ninguém!

O filho da Amália apareceu à porta com as quatro flores mágicas, com um sorriso na cara e a começar a falar como se fosse um papagaio. Não parava de falar, e a Amália de boca aberta sem a conseguir mexer, como se estivesse muda!

Ela, quando voltou ao normal, disse-lhe que fosse imediatamente voltar a pôr as flores, sem que fosse descoberto e depressa.

Ele nem quer quis saber, disse que ia ficar com elas.

O mundo mudou completamente, guerras umas atrás das outras, pessoas inocentes a serem presas, ficaram todos muito pobres e começou uma ditadura horrível.

A Amália ficou muito triste com o que tinha acontecido. Por isso, um dia, ela decidiu devolver as flores ao seu lugar.

Tentou replantar, mas só se via um pouquinho da cor delas. A Amália queria o melhor para o filho e para o mundo, por isso usou todas as suas forças até que conseguiu. As flores voltaram a crescer, o dia ficou com a mesma cor e todos saíram das suas casas para ver o momento incrível que tinha acontecido.

Matilde da Silva, 5.º E